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Animador de One Piece revela que odiava Naruto ter melhor animação
Vincent Chansard, um dos nomes mais respeitados da animação em One Piece, surpreendeu os fãs ao admitir que, quando era adolescente, detestava ver o anime de Eiichiro Oda sendo superado por Naruto na qualidade visual. Durante uma entrevista ao canal KOL: Requiem, o animador confessou que ficava frustrado com as cenas tremidas e a falta de fluidez em comparação às batalhas impressionantes de Naruto Shippuden.
Segundo Chansard, na época, era difícil aceitar que o anime que ele mais gostava parecia estar sempre um passo atrás. Enquanto Naruto exibia lutas com coreografias complexas e impacto visual, One Piece passava por uma fase de instabilidade na produção, marcada por cronogramas apertados e orçamentos limitados.
Mesmo assim, essa frustração acabou sendo o combustível que mudaria completamente sua vida e, anos depois, o futuro da série.
A virada de Vincent Chansard e a nova era de One Piece
Com o tempo, Chansard percebeu que o problema não estava nos artistas, mas nas condições de trabalho. Quando ele mesmo entrou para o mundo da animação, entendeu o peso das prazos curtos e das dificuldades enfrentadas por quem trabalha na indústria japonesa. Essa mudança de perspectiva o transformou em alguém determinado a elevar o nível técnico da animação que um dia criticou.
Hoje, Vincent Chansard é um dos principais responsáveis pela revolução visual de One Piece. Arcos como Wano e as lutas envolvendo o Gear 5 de Luffy mostraram o salto gigantesco que o anime deu em qualidade. A fluidez, a energia e o impacto das cenas de combate colocaram One Piece entre as produções mais bem animadas da atualidade.
De odiar o visual da série a liderar sua transformação, Chansard protagonizou uma das histórias mais inspiradoras dos bastidores do anime.
O amor de Vincent por Naruto e o desejo de reviver o clássico

Mesmo tendo ajudado One Piece a atingir um novo patamar, Chansard continua nutrindo um carinho especial por Naruto. Ele explicou que as lutas da série, como Sasuke contra Naruto ou Rock Lee contra Gaara, o marcaram profundamente. Para ele, cada batalha era uma conversa visual, com movimentos cheios de significado e emoção.
Essa filosofia, segundo o próprio Chansard, é o que ele tenta aplicar hoje em One Piece. Combates como Luffy contra Rob Lucci refletem essa influência direta, misturando intensidade, técnica e ritmo.
Durante a entrevista, o animador também revelou que adoraria trabalhar em um possível remake de Naruto. “Se fizerem isso, eu com certeza tentaria participar”, disse ele. “Mesmo que eu falhe, pelo menos poderia dizer que tentei.”
De rivalidade a respeito mútuo
A ironia de tudo é que o garoto que um dia achava One Piece o “pior anime em animação” se tornou o artista que redefiniu sua estética. Hoje, ele admira tanto o legado de Naruto quanto a evolução de One Piece, reconhecendo a importância de ambos para o crescimento da indústria.
Com humildade e paixão, Vincent Chansard mostra que até as críticas mais duras podem se transformar em motivação. E quem sabe, no futuro, o mesmo animador que levou One Piece ao auge também possa ajudar a dar nova vida ao mundo ninja de Konoha.
Tanto One Piece quanto Naruto estão disponíveis na Crunchyroll.
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My Hero Academia mostra a diferença entre All Might e Deku através de uma personagem esquecida
Um dos temas centrais de My Hero Academia sempre foi o significado de ser um herói. E nenhuma cena ilustra tão bem a diferença entre a era de All Might e o novo ideal de Deku quanto as decisões de uma senhora comum que aparece duas vezes na série. Sem individualidade conhecida ou título profissional, ela representa toda uma sociedade moldada por décadas de heroísmo centralizado e agora em transição.
Durante o passado de Tenko Shimura, a futura ameaça Shigaraki, essa senhora o vê ensanguentado e perdido nas ruas. Ela hesita, mas segue seu caminho acreditando que um herói apareceria para salvá-lo. Esse pensamento reflete exatamente a era de All Might: um tempo de segurança, mas também de dependência. Todos confiavam que os heróis dariam conta de tudo, e, por isso, as pessoas comuns deixavam de agir por conta própria. O problema é que nenhum herói apareceu, e Tenko foi acolhido por All For One.
O novo ideal de heroísmo representado por Deku

Anos depois, essa mesma senhora reencontra outra criança abandonada, com a boca costurada pela própria família devido à sua individualidade. Mas, dessa vez, ela não espera ajuda. Ela age, dizendo “a vovó está aqui para te ajudar”. Essa frase ecoa o lema de All Might, mas carrega um peso diferente: não é dita por um símbolo de paz, mas por uma cidadã comum, transformada pela influência de Midoriya.
Deku inspira ao mostrar que todos podem ser heróis, não importa a força ou o status. Ele não substitui All Might, ele propõe algo novo: uma sociedade onde pessoas comuns se responsabilizam umas pelas outras. Essa mudança é visível quando cidadãos lutam ao lado de heróis na guerra final, algo impensável nos tempos de All Might.
A senhora que antes se omitiu é agora uma agente de mudança. O garoto que ela salvou não seguiu o caminho sombrio de Shigaraki. Ele virou aluno da U.A., aparecendo ao lado de Kota nos momentos finais do anime. O ciclo de abandono foi quebrado não por um herói licenciado, mas por alguém que decidiu não repetir um erro.
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7 Animes melhores que Demon Slayer para assistir agora mesmo
Mesmo com toda a popularidade de Demon Slayer, muitos fãs de anime concordam que existem outras obras que entregam narrativas mais densas, universos mais complexos ou personagens mais bem desenvolvidos. Seja pelo impacto emocional, construção de mundo ou estilo visual único, alguns animes conseguem ir além do que Demon Slayer oferece.
Lista de animes que superam Demon Slayer
A seguir, confira 7 animes que, segundo muitos fãs e críticos, conseguem superar Demon Slayer em diferentes aspectos.
1 – Fullmetal Alchemist: Brotherhood

Considerado um dos melhores animes de todos os tempos, conta a jornada dos irmãos Elric em busca da Pedra Filosofal. Com uma narrativa coesa, personagens profundos e temas como sacrifício, ética e guerra, a obra é uma referência absoluta no gênero shonen.
2 – Attack on Titan

O anime coloca seus personagens em situações extremas e aborda temas complexos como política, genocídio e liberdade. Com reviravoltas impactantes e um dos finais mais discutidos da década, é uma experiência narrativa bem mais densa que Demon Slayer.
3 – One Piece

Com quase três décadas de publicação, a jornada de Luffy continua relevante e emocionante. O grande destaque está na construção de mundo e na profundidade dos arcos narrativos, entregando momentos marcantes que superam em escala e impacto qualquer arco de Demon Slayer.
4 – Jujutsu Kaisen

Lançado na mesma geração, Jujutsu Kaisen rivaliza diretamente com Demon Slayer em popularidade. No entanto, sua abordagem mais sombria, personagens com motivações mais complexas e lutas mais variadas o colocam à frente em termos de conteúdo e desenvolvimento.
5 – Fate/stay night: Unlimited Blade Works e Heaven’s Feel

Com animação impecável e roteiro envolvente, ambas as adaptações da visual novel oferecem tramas densas e batalhas visualmente impressionantes. São obras que revelam todo o potencial do estúdio Ufotable antes mesmo de Demon Slayer se tornar sucesso mundial.
6 – Samurai Champloo

Um anime estiloso, dirigido por Shinichiro Watanabe, que mistura samurais com hip hop. A trilha sonora é icônica, os personagens são únicos, e os episódios apresentam roteiros bem fechados e criativos. É uma experiência artística e narrativa que vai além da fórmula tradicional de shonen.
7 – Soul Eater

Mesmo com um final original que difere do mangá, o anime impressiona com seu universo excêntrico, personagens carismáticos e excelente construção de mundo. É uma obra subestimada que tem muito mais a oferecer do que sua primeira impressão sugere.
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Dragon Ball – O que é o Ultra Ego Dominado de Vegeta e como ele pode superar Goku
A transformação Ultra Ego Dominado representa o próximo passo natural para Vegeta em Dragon Ball Super. Apresentada pela primeira vez no arco de Granolah, a forma Ultra Ego original fez com que o Príncipe dos Saiyajins alcançasse o mesmo patamar de poder que o Ultra Instinto de Goku. Porém, a transformação tem pontos fracos evidentes, e muitos fãs acreditam que Vegeta poderá dominá-la no futuro, corrigindo suas limitações.
Ao contrário do Ultra Instinto, que evita danos, o Ultra Ego se fortalece à medida que o usuário recebe ataques. Essa característica está diretamente ligada ao instinto de combate dos Saiyajins e à filosofia dos Deuses da Destruição, já que apenas alguém treinado nesse nível consegue acessá-la. Vegeta é o único a usar essa forma, o que reforça sua singularidade no enredo.
Limitações do Ultra Ego atual
Apesar do grande potencial ofensivo, o Ultra Ego tem um problema claro: Vegeta precisa apanhar para ficar mais forte. Isso cria um risco óbvio, pois ele pode receber mais dano do que seu corpo consegue suportar. A forma também consome muita energia e stamina, reduzindo sua eficácia em combates prolongados.
No capítulo 85 do mangá, Vegeta atinge o limite dessa técnica contra Gas. E em seguida, no capítulo 87, Black Freeza prova que um único golpe bem executado é suficiente para derrotar até mesmo o Ultra Ego. Isso evidencia que a forma precisa de ajustes se quiser competir com o nível mais alto das batalhas atuais.
Como funcionaria o Ultra Ego Dominado

Para que o Ultra Ego Dominado seja viável, o ideal seria manter a ideia de “se fortalecer ao receber dano”, mas com uma nova mecânica. Em vez de realmente sofrer ferimentos graves, Vegeta poderia resistir aos impactos com o corpo reforçado, como Goku fez com o Ultra Instinto Dominado contra Moro. Assim, ele absorveria o dano de forma simbólica, aumentando o poder sem perder resistência.
Essa forma manteria o espírito destrutivo e impulsivo do Ultra Ego, mas com um novo equilíbrio entre ataque e durabilidade. Para não torná-lo imbatível, a transformação ainda poderia exigir muito da energia vital de Vegeta, funcionando como uma habilidade poderosa de curto prazo.
Caso isso aconteça, o Ultra Ego Dominado colocaria Vegeta no mesmo nível dos lutadores mais fortes do universo de Dragon Ball, sem parecer forçado ou apelativo. Seria uma forma legítima de valorizá-lo dentro da narrativa, algo que os fãs pedem há muito tempo.
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